sexta-feira, 19 de novembro de 2010

"You gave me something, I understand, you gave me loving in the palm of my hand/I can't tell you how I feel my heart is like a wheel/Let me roll it"


Eu mal posso acreditar. Esse evento põe em pausa toda a minha vida. Dezessete anos de espera, ou dizer, toda uma vida de espera. Eu vou no show do Paul McCartney. Domingo agora, 21 de novembro. Não tenho mais comentários sobre tal evento, tamanha a grandiosidade. Os deixo aqui com um trecho do show em Toronto, este ano, para que vejam como o velhinho está em ótima forma.

Beijos e abraços

http://www.youtube.com/watch?v=rbPzYjmUWM8&feature=fvst

Enjoy!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Acordei com saudades do futuro


Eu hoje acordei com saudades do futuro; de encarar de peito aberto, coberto, a neve e o frio do Norte-Maravilha, por mim tão sonhado.
Acordei com o desejo de saber como foi o ontem do porvir; como são as manhãs do janeiro do meu "tomorrow". O alvorecer incessante de cada a dia mais que viverei na minha caminhada rumo a certeza incerta da jornada.

Acordei já pensando qual será a minha rotina. Já sentindo o soprar do vento, curtindo cada folha que voltará a nascer das árvores castigadas pelo branco. De como celebrarei a volta das pastagens verdes e das sensações cálidas da temperatura em ascensão. Da relva cheirando a nova, preparando terreno para piqueniques.

Despertei com a sensação de quanto mais os dias forem ficando longos, mais eu saborearei a existência no país que escolhi. Que liberdade essa que temos alguns a sorte de ter: Escolher qual país viverei... Eu já passei por alguns, mas poucos eu sonhei tanto como o Canadá. Espero ansioso pelo depois do depois, quando lá estarei multiculturalmente vivendo, ouvindo diversos sons que variadas palavras formarão nos muitos sotaques de um povo em crescimento plural.

Depois de uma noite de sonhos e uma manhã vagueando em pensamentos, buscando o amanhã, despertei para realizar o hoje, para sem pressa, deixando fluir naturalmente, despedindo-me do Brasil que tanto amo e vibrando com a chegada, tão esperada, do Canadá do meu futuro.

E pensando nisso, lembrei de uma letra do grande Chico, que diz:

“Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar”

Relaxado e curtindo a manhã, sigo em mais um dia na busca do que virá.

Beijos e abraços