domingo, 19 de setembro de 2010

Toronto volta à disputa....



Ontem dormi o dia todo. Acordei agora, de madrugada...Here we go!
Pois é, como anunciei no título do post, Toronto volta ao páreo. Aliás, nunca tinha saído. Mas estávamos buscando alternativas. Alberta segue em mente. Principalmente mais pro sul (Calgary para baixo). Sabemos do frio, mas queremos encarar o frio mais ameno possível (não que será ameno em algum lugar, queremos apenas menos congelante). Mas as taxas mais baixas e o menor desemprego ainda nos movem naquele sentido. Além das respostas positivas de trabalho. Porém, contudo, entretanto, todavia e afins, isso mudou bastante quando conversei com o Gabriel Carvalho, amigo da Débora. O cara foi super massa. Empolgou a gente de volta com Toronto. Ele morou lá e falou super bem da cidade, coisa que eu já sabia acompanhando o maravilhoso www.oitoronto.ca . Como tem coisa pra fazer lá! Eu gosto de cidade grande. Mas grande e organizada. Já morei em NY (graaande), Madrid(grande) e Dublin (grandinha). Além de ter passado 8 anos em Sampa, aqui no nosso Brasa, mora? Eu gosto de ter o que fazer, quando eu quiser. Entretanto sei também que na América do Norte, ao norte (depois do México), qualquer cidade de 80 mil pessoas já te dá um número variado de opções. Como é a cidade de Lethbridge, da xará da minha esposa e amiga de infância Débora, que fica numa região muito bonita do sul de Alberta. E que também nos interessa, por ser Alberta. Por ser sul. E por ter muitos pontos de beleza natural na área. Mas Toronto é o nosso projeto inicial.

Tivemos também uma conversa esclarecedora com Gabriel... Ele lembrou-nos que Toronto tem uma comunidade brasileira bem forte. A multiculturalidade também te proporciona mais possibilidades. Além, claro, do fato de haver mais gente, há mais opções, apesar de mais concorrência. Mas disso eu não tenho medo. Concorrência sempre há por todos lugares. O que me deixa apreensivo é a tal da "Experiência Canadense" como disse o Christian do oitoronto.ca, mas isso há por todo Canadá, se eu entendi bem. Vamos ver. Essa semana envio os documentos adicionais para o visto. Final de outubro deve estar na mão, se tudo der certo. Dezembro iremos. No inverno mesmo. Sem medo. Vejamos o que acontecerá. E não sei se usei isso antes, mas adoro usar: A seguir cenas do próximo capítulo...

Beijos e abraços

sábado, 11 de setembro de 2010

I'm on my way, I'm on my way....



Pois é galera, escrevo para informar-vos, quiçá deveras rápido, da minha provável ida ao Canadá em um curto espaço de tempo. Devemos ir no começo de novembro, com visto de trabalho e tudo o mais! Surpresa para muitos, imagino. Mas uma certeza que tinha desde o começo do processo. Ainda que fosse somente utópica. Com a ajuda fundamental, aliás, mais que isso, graças aos meus pais... Ainda não darei detalhes nesse post, pois algumas coisas ainda estão sendo providenciadas. E sempre corre-se o risco de o visto não ser aceito. Sempre. Em qualquer momento que você queira tirar um visto para um dado país, o imponderável não pode ser esquecido. Mas consta que esse visto, em geral, não tem erro... Esperemos, os mantenho informados. O importante é que o Projeto Toronto pode virar Projeto Canadá em Geral, pois iremos para a área na qual consigamos emprego. Pois alea jacta est. Maktub. Assim seja. A sorte sempre foi minha amiga e fiel escudeira. Não temos diferenças, nem problemas. Posto isto, espero contar com a vossa torcida, meus leitores fiéis que não chegam a meia dúzia! Mas são muito apreciados! Deixo-vos então, com uma letra de uma canção que amo, que representa o que sinto nesse momento, mas que é mais batida que para-choque de fusca de velhinha,mas gostar do clichê não significa ser sempre clichê:

Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também de despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida

E para evitar o clichê, vos escrevo uma poesia tola:

Vou-me, malas feitas, coração se acalme; nós vamos!
Certo da festa da despedida, da lágrima de pérola
Tranqüilo, porém em polvorosa, o barco desfaz o arco
De repente pra Pasárgada, de quem serei amigo lá?
Deslocando-me em preto e branco num ir e vir infinito

Vou-me, a imaginação, tola, já está lá experimentando...
A alma solta e leve, sonhando com o porvir
Sonho louco refeito e desconstruído sem cessar...
A dois, não se pode negar, o ir é mais seguro
Como plumas soltas na ventania, uma hora pousaremos...

Vou-me; apenas isso. Rumo ao nada/tudo infinito
Entrecortando medo, aflição, alegria e soluços
Canções na mente, todas lembrando vocês...
Aos que ficam, volto. Nem que seja num telefonema
Aos que me visitarão: Nunca um abraço será mais agradecido...

Beijos e Abraços