sábado, 11 de setembro de 2010

I'm on my way, I'm on my way....



Pois é galera, escrevo para informar-vos, quiçá deveras rápido, da minha provável ida ao Canadá em um curto espaço de tempo. Devemos ir no começo de novembro, com visto de trabalho e tudo o mais! Surpresa para muitos, imagino. Mas uma certeza que tinha desde o começo do processo. Ainda que fosse somente utópica. Com a ajuda fundamental, aliás, mais que isso, graças aos meus pais... Ainda não darei detalhes nesse post, pois algumas coisas ainda estão sendo providenciadas. E sempre corre-se o risco de o visto não ser aceito. Sempre. Em qualquer momento que você queira tirar um visto para um dado país, o imponderável não pode ser esquecido. Mas consta que esse visto, em geral, não tem erro... Esperemos, os mantenho informados. O importante é que o Projeto Toronto pode virar Projeto Canadá em Geral, pois iremos para a área na qual consigamos emprego. Pois alea jacta est. Maktub. Assim seja. A sorte sempre foi minha amiga e fiel escudeira. Não temos diferenças, nem problemas. Posto isto, espero contar com a vossa torcida, meus leitores fiéis que não chegam a meia dúzia! Mas são muito apreciados! Deixo-vos então, com uma letra de uma canção que amo, que representa o que sinto nesse momento, mas que é mais batida que para-choque de fusca de velhinha,mas gostar do clichê não significa ser sempre clichê:

Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também de despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida

E para evitar o clichê, vos escrevo uma poesia tola:

Vou-me, malas feitas, coração se acalme; nós vamos!
Certo da festa da despedida, da lágrima de pérola
Tranqüilo, porém em polvorosa, o barco desfaz o arco
De repente pra Pasárgada, de quem serei amigo lá?
Deslocando-me em preto e branco num ir e vir infinito

Vou-me, a imaginação, tola, já está lá experimentando...
A alma solta e leve, sonhando com o porvir
Sonho louco refeito e desconstruído sem cessar...
A dois, não se pode negar, o ir é mais seguro
Como plumas soltas na ventania, uma hora pousaremos...

Vou-me; apenas isso. Rumo ao nada/tudo infinito
Entrecortando medo, aflição, alegria e soluços
Canções na mente, todas lembrando vocês...
Aos que ficam, volto. Nem que seja num telefonema
Aos que me visitarão: Nunca um abraço será mais agradecido...

Beijos e Abraços

4 comentários:

  1. É a vida,filho amado.Siga seu caminho,encontre seu mundinho maravilhoso,escondido dentro de seu peito apaixonado e seja feliz....é só o que importa.Os abraços serão enormes,quase do tamanho da saudade que será doída , porém com a certeza que este mesmo trem lhe trará para perto de nós.Beijos

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  2. Sou da seguinte opiniao, se tiver que ir vá logo, nao espere, nao planeje muito, simplismente vá com a cara,a coragem e grana, isso infelizmente é fundamental para qualquer maluquice. Estaremos por aqui sempre torcendo saudosos. Se encontre e depois me diga se ficará ou voltará, o importante é ser feliz. Em 2011 passaremos o natal juntos, a família toda.
    beijos

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  3. Paulinho, que bom que o seu processo tah sendo rapido!
    Nao esquece que estou em Alberta :-) se precisar de alguma coisa, ou se for vir "pras bandas de cah", avisa...
    Debora

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  4. So para constar..."quiçá" é do tempo de Dom João Abóbora.....enfim ,o que importa é o conteúdo!!!!!Bjs

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