segunda-feira, 7 de junho de 2010

O Processo de Federal Skilled Worker e a diferença entre funcionários e donos

Bom dia!

Mais uma vez acordo cedo, desta ( e de outras muitas), sem necessidade, já que só volto a trabalhar no fim do mês que vem... Bom, hoje eu pensei bem e decidi escrever um post informativo. Aliás essa é minha idéia: Escrever coisas interessantes sobre o processo e minhas impressões sobre a vida e tudo o que envolve a ansiedade do projeto.

Eu tenho uma amiga no Canadá. Ela mora em Alberta e está indo agora para Toronto. Ela emigrou direto dos EUA, onde fomos vizinhos por 2 anos quase. Então eu já conhecia o processo. Mas este ano, ao decidir, resolvi me informar mais. A primeira coisa, é entrar no site http://www.cic.gc.ca/english/index.asp (em inglês e francês). Falar bem inglês conta bastante pontos. Ter uma idéia de francês, também. Posto isso, o primeiro passo é realizar o "self-assessment test", para ter uma idéia ( com acento, ainda estou revoltado com as novas normas da Língua), se você tem os pontos necessários para emigrar. O que conta pontos: Sua proficiência no Inglês (e/ou Francês), experiência de trabalho, idade, se é casado ou não, sua adaptabilidade e se tem ou não oferta de emprego lá. Cada um desses quesitos conta ponto e no final você tem que ter no mínimo 67 pontos. Caso alcance essa margem, toca o barco!

Depois há duas opções: ou você faz o processo todo sozinho, que é muito possível e todo mundo faz; ou se você é meio cabeça fresca como eu, contrate um advogado de imigração no Canadá. Eu contratei o que fez o da minha amiga, o Campbell Cohen (www.canadavisa.com) eles vão te cobrar no total 2 mil dólares. Mas como o processo envolve dinheiro de todas formas, eu creio que vale a pena. Eu até brinquei num poema em um post anterior, chamando os advogados de ditadores; mas é porque eles são super sérios com prazos e papéis. Informam tudo direitinho, tomam conta mesmo, mas cobram muito, com dia e hora marcada para tudo. E quando eu digo cobram, cobram papéis e atitude, são muito delicados quando o assunto é a grana. Eu estou satisfeito. Eles organizaram minha vida, explicaram tudo muito bem, e até deram um prazo pra finalização do processo: de 8 a 12 meses. So far so good, como dizem. E como fizeram o da minha amiga e deu super certo, eu confio neles. Além de serem um dos maiores escritórios de imigração do Canadá. Depois do que você vai pagar para eles, ainda tem um custo, se não me engano de uns mil dólares canadenses para o visto e você tem que comprovar que tem uma graninha. Além do que você precisa comprovar essa grana até o fim do processo, pelo que eu sei, você não precisa entrar com esse dinheiro no Canadá, me corrijam se estiver equivocado. E basicamente é isso. É um processo longo, não diria burocrático, pois envolve uma coisa muito grande que é um visto permanente de residência e trabalho, mas exigente e cheio de papelada. Mas até agora me pareceu tranqüilo. Vamos ver...

Para relaxar agora, chega de informações. Hoje fui cedo na padaria que sempre vou. Os donos são dois irmãos mais loiros que eu e super antipáticos e educados. Parece que trabalham ali porque a família força. E é incrível, é a única padaria que eu conheço no mundo que fecha aos domingos, vai entender. Eu vou todo dia lá, porque é do lado de casa. Os atendentes (funcionários), são super simpáticos. Tem até uma moça que pinta a unha de tudo quanto é cor e sempre me mostra quando vou lá (não sei porque ela encanou com isso, mas é eu chegar lá e ela estica os dedinhos mostrando os tons de amarelo brilhante, verde musgo, roxo espacial, das unhas). E reparei uma coisa; sempre que pesam o pão, o queijo e tudo o mais, quando dá algo do tipo: R$ 1,34, arredondam para R$ 1,30. Sempre gostei disso e achei bacana. Hoje fui atendido pelo dono galego(como diz minha esposa, Recifense). E o peso deu R$ 1,33. Na hora de anotar no papelzinho ele nem pestanejou: R$ 1,35. Eu sei que as moedas de centavo aqui estão mais por fora que usar calça semi-bag com blusa de flanela, mas o que me chamou atenção foi arredondar para cima. Entendo a postura do cara. Os donos, querem que o negócio lucre, os funcionários, agradam os clientes. Muito justo.
Ah só um detalhe: Descobri pelo google, que as calças semi-bag estão de volta. E agora se chamam "cenoura". Acho quem está por fora sou eu....

Beijos e abraços

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